Até 11 de janeiro de 2026, o Instituto Banese, por meio do Museu da Gente Sergipana, apresenta a exposição “Beto Pezão – Alquimista do Barro”, uma homenagem ao artista sergipano José Roberto Freitas, conhecido como Beto Pezão, mestre que transformou o barro em poesia visual e se tornou um dos maiores símbolos da cultura popular nordestina.
Aberta das 10h às 15h, a mostra celebra o artista consagrado Mestre da Cultura Popular em 2023, reconhecido como patrimônio vivo de Sergipe. Seus personagens - sertanejos, pescadores, lavadeiras, feirantes, mães e santos - carregam traços fortes e os icônicos pés alongados, marca registrada de sua obra.
O projeto de curadoria e expografia traça um percurso sensível sobre a vida e a trajetória de Beto Pezão, revelando a força de um trabalho que transcende o material, transformando o barro em expressões profundas da vida ribeirinha e do cotidiano nordestino.
A mostra apresenta:
- Obras representativas do artista, com figuras do sertão e do imaginário popular;
- Reconstituição de sua oficina, espaço simbólico onde o artista cria como um verdadeiro “alquimista do barro”;
- Narrativas visuais que destacam a relação entre o artista, sua técnica e a cultura sergipana.
A curadoria é assinada pela coordenadora do Museu, Karla Souza, e o projeto expográfico pelos arquitetos Ezio Déda, Eduardo Lucas, Karla Souza, Pedro Cury Monzu, Marlon Santos Lima, Daniel Souza Nascimento e Pedro Borges Melo.
A iniciativa busca incentivar o contato com a natureza, estimular a criatividade e aproximar o público da cultura popular sergipana.
